Com a evolução das variantes da Covid-19, os sintomas também mudaram. No começo da pandemia, era comum que os pacientes tivessem falta de ar, perda de olfato e febre; com a Ômicron, os sinais se assemelham mais com os de uma gripe, com coriza e espirros.
O primeiro deles é a fadiga: alguns estudos mostram que 62% dos pacientes contaminados apresentam cansaço, e a maioria dos indivíduos que tem o sintoma é mulher.
A presidente da Associação Médica da África do Sul, Angelique Coetzee, explica que os três sinais mais comuns entre os pacientes que estão nos primeiros estágios da infecção pela Ômicron são fadiga, dor muscular e dor de cabeça.
O segundo é uma sensação de tontura, que pode até resultar em desmaios. Uma pesquisa feita na Alemanha mostra que alguns pacientes têm os sintomas, o que não é inédito em infecções virais.
Dados de países como Itália, Espanha e Portugal indicam que cerca de 4,2% dos pacientes com Covid-19 desmaiou, em algum momento, no início da infecção. Os desmaios são mais comum em pessoas com mais de 60 anos.
Fonte: Metrópoles