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Eleições do Conselho de Técnicos Industriais e as manobras da situação para se manter no poder

No próximo dia 26 de abril haverá eleições para a escolha das diretorias do CFT e CRTs de todo o Brasil. Muitos dos concorrentes inscritos não estão satisfeitos com a forma como os que estão no poder organizaram o regulamento e a forma como age a Comissão Eleitoral Nacional (CEN). Até agora houve apenas uma divulgação inexpressiva escondida no site do CFT e CRTs, voto obrigatório dificultado por exigência presencial em urnas escassas, Comissões Eleitorais escolhidas pelas atuais diretorias executivas do CFT e CRTs, inscrições presenciais nas capitais das regionais e aos candidatos federais somente na sede do CFT em Brasília!

Fomos informados de que houve várias tentativas de esconder os processos eivados de vícios de inscrição, das chapas apoiadoras da situação, Brasil a fora! Algumas lograram êxito em esconderem as nulidades de inscrição dessas chapas, impedindo até vistas nos autos pelos técnicos industriais e candidatos! Outras deram vistas, mas impediram fotografias dos documentos que comprovam essas nulidades, cerceando a produção de provas necessárias das nulidades vistas, tudo para protegerem essas chapas da situação.

A exemplo, citamos o CRT de São Paulo que conseguiu impedir aos técnicos a possibilidade produzirem provas da nulidade da inscrição da chapa única do atual presidente, negando prerrogativa de advogados que acompanharam esses técnicos. Diante dessa conduta, foi chamado a presença de membro de prerrogativas da OAB SP, e teve até polícia para que o abuso de poder não se convertesse em vias de fato!

Essas comissões eleitorais, que não tem o poder de legislar, mas atuam sob um regulamento eleitoral que visa favorecer o poder instalado, tem inseridos procedimentos ilegais, para aprovarem candidaturas daqueles que os indicaram.

A atual diretoria federal, assim como muitas diretorias regionais, não teve a competência para apresentar todos os documentos necessários para o deferimento de suas chapas. Mas, sendo chapas e candidatos da situação tiveram as candidaturas deferidas pela complacência da CEN e respectivas CERs (Comissões o Eleitorais Regionais) dos CRTs. Lembrando que cada comissão eleitoral foi escolhida pela respectiva atual diretoria executiva, essas comissões concederam, às chapas das diretorias e candidatos de apoio da atual gestão a complementação ilegal de documentos extemporâneos, só para poderem deferir tais candidaturas!

A chapa federal da situação teria uma certidão negativa até 28 de fevereiro de 2022, e deixou de apresentar certidões obrigatórias, porém a CEN aceitou a complementação de documentação fora do prazo, de forma ilegal, para deferir a candidatura dessa chapa! Tal ato foi repetidos nas CERs .
Como não tiveram competência para cumprirem as regras que eles mesmos criaram, estão forçando a barra para se manterem a todo custo como candidatos! Sabem da nulidade desse ato ilegal e replicam esses atos para tentarem convencer pela força do poder instalado e repetição de atos. Se isso não colar, em vez de engolirem as perdas que tiveram, certamente vão arranjar uma desculpa para tentar reiniciar o processo eleitoral, dando golpe no eleitorado e candidatos que se esmeraram em cumprir toda a legalidade do regramento no tempo correto.

Há um sério risco de que, persistindo as arbitrariedades, a coisa toda deva ser resolvida na Polícia Federal, Ministério Público Federal e consequentemente na Justiça. Há evidências de um flagrante abuso de autoridade. Fica evidente de que estes, que não tem competência para cumprir nem mesmo as regras que eles próprios criaram, querem passar por cima de tudo para se manterem no poder. Os técnicos precisam abrirem os olhos e denunciar que os discursos dos atuais dirigentes não correspondem aos atos administrativos adotados.

Por fim, técnicos que não concordam com essa postura, pedem que todos exerçam o seu papel e, principalmente, façam escolhas conscientes para que a categoria não veja se repetir o mesmo filme nos próximos 04 anos.

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