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Cassol fala de campanha ao governo, comenta situação jurídica, elogia vice e alerta para fake news

O ex-senador e ex-governador Ivo Cassol visitou a redação do Extra de Rondônia, em Vilhena, na manhã desta segunda-feira, 29, momento em que fez um relato de sua candidatura ao governo e sua agenda de compromissos.

Cassol firmou que está visitando todos os municípios rondonienses e justificou o motivo de entrar na disputa eleitoral. “Se os governos tivessem feito suas obrigações e o que deveriam, eu não seria candidato. Nem o asfalto que pertence ao Estado cuidaram”, disse, ao ter o setor de infraestrutura como “carro-chefe” de suas ações quando administrou Rondônia por dois mandatos consecutivos: de 2003 a 2006 e de 2007 a 2010, depois, em 2011, sendo eleito senador. “Pior ainda: o cascalho acabou em várias estradas e não há melhorias. Existem pontes de madeiras caídas há 10 anos. Nós, vamos substituir todas as pontes de madeiras por pontes de concreto. Vamos fazer em 4 anos o que não fizeram em 12”, complementa.

 

SITUAÇÃO JURÍDICA

Devido a estar amparado por uma liminar concedida pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), Cassol comentou sua situação jurídica, é taxativo e tranquilizou seus eleitores ao afirmar que “sou candidato ao governo e estou apto para disputar o pleito eleitoral”.

Ele lembrou situação semelhante quando, em 2010, disputou eleição ao Senado amparado por liminar, foi eleito e exerceu o mandato. “a história se repete”, observa. Contudo, alerta para as fake News espalhados por seus adversários políticos. “Ninguém chuta cachorro morto e ninguém joga pedra em árvore que não dá fruto. Os adversários vão fazer de tudo para me tirar da eleição no tapetão”, analisa.

Por outro lado, um advogado que fazia parte da comitiva que acompanhava Cassol completou o raciocínio sobre elegibilidade, afirmando que “qualquer que seja a decisão no STF, permitirá que Ivo dispute o governo este ano”.

PP PODE ELEGER TRÊS DEPUTADOS FEDERAIS

Aos 63 anos, Cassol, experiente na política, faz uma análise da participação do Partido Progressista (PP) e garante que a sigla pode eleger até três deputados federais nas eleições de outubro. “São R$ 50 milhões que cada deputado federal tem em emendas individuais e são mais outros milhões de emendas de bancada. E hoje, o governo é obrigado a aplicar esses recursos nos municípios indicados pelo parlamentar. Por isso, preciso de uma bancada firme comigo. Nesse sentido, quem vai ganhar, é o Estado de Rondônia”, disse, ao manifestar apoio aos candidatos de Vilhena, Aparecido Donadoni (Federal), além de Edmur Leal e Débora Damasceno “Brasil”, ambos disputando vagas na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE), e também a Jaqueline Cassol, que disputa o Senado.

CANDIDATO A VICE

Ivo também fez questão de elogiar seu candidato a vice-governador, José Genaro de Andrade, que foi secretário estadual da Fazenda. “É um ser humano competente, sério, íntegro, honesto. Quando secretário, ele ajudou muito Rondônia. Me ofereceram outros nomes para vice, mas não encontramos uma pessoa como Genaro, que tem visão e conhecimento técnico e pensa no Estado”, afirma.

Cassol também fez questão de frisar ser contra a privatização da BR-364. “Sempre fui contra. Não é justo sangrar ainda mais o bolso do contribuinte com impostos desta natureza. Para citar um exemplo, o motorista teria que pagar R$ 400,00 para sair de Vilhena e chegar em Porto Velho, com vários pedágios na rodovia”, observa.

Para finalizar a entrevista, Ivo deixou uma mensagem de fé e esperança aos vilhenenses. “Sempre fui e continuo parceiro dos rondonienses. Vilhena é uma cidade que sempre me recebeu de braços abertos e tenho muito a retribuir”, disse.

A agenda do candidato continua nessa terça-feira, 30, em Porto Velho e, na quarta e quinta-feira, estará na região de Ariquemes e Jaru.

Fonte: Extra de Rondônia

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