Análise: Palmeiras mostra nervos no lugar para vencer primeira “final” do Brasileirão
Por Henrique Toth — São Paulo
O Palmeiras venceu o Juventude por 2 a 1 neste sábado, no Allianz Parque, e vai passar mais uma rodada do Brasileirão sem ver a diferença para o segundo colocado diminuir.
Foi a primeira das 13 finais da competição de pontos corridos citadas por Abel Ferreira após a eliminação na semifinal da Libertadores. E o clima na arena palmeirense foi de apoio, mas de certo nervosismo.
A primeira etapa mostrou bem isso. O time visitante conseguiu picotar a partida, que foi para o intervalo com 40% do tempo com a bola parada, cerca de 18 minutos. Mas a tensão ficou para a torcida, já que os jogadores mantiveram a calma. Os nervos ficaram controlados, mas faltou pontaria.
Dudu, após boa jogada ensaiada em uma cobrança de escanteio, desperdiçou um gol na cara do goleiro adversário. Um pouco depois, Rony perdeu chance na pequena área ao tentar finalizar de letra, e Gómez, na sobra, foi travado na hora certa.
Mas veio o segundo tempo, e a resposta do Palmeiras foi rápida. No primeiro lance, após ótimo lançamento de Marcos Rocha na direita, Rony se redimiu, foi eficaz e guardou. O Verdão cresceu, e o camisa 10 criou mais duas boas chances.
Aos 17 minutos, porém, em uma das poucas chegadas perigosas do Juventude, Gómez não conseguiu evitar o cruzamento da direita e, após uma bobeada na entrada da pequena área, a bola sobrou para Guilherme Parede marcar de costas, caindo no chão.
A cabeça fria palmeirense neste sábado se mostrou presente de novo depois do empate. Aos 21, após cobrança de escanteio com veneno de Scarpa, Zé Rafael, que já fazia bom jogo, desviou para deixar o Palmeiras na frente de novo.
Com a calma para buscar o placar e mais eficácia na hora de marcar, como foi visto neste sábado na vitória contra o Juventude, o Palmeiras tende a seguir firme nas próximas 12 finais que tem pela frente.