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Marcos Rogério defende equilíbrio entre preservação ambiental e desenvolvimento

O candidato abordou assuntos como créditos de carbono, regularização da extração mineral e de posses rurais

Um dos temas que o candidato ao governo pelo PL, senador Marcos Rogério, tem discutido em entrevistas e reuniões com apoiadores é a necessidade de equilíbrio entre preservação ambiental e desenvolvimento. Filho de agricultores, Marcos Rogério afirma que não se pode considerar o homem da Amazônia como um vilão, depois de tantas décadas de dedicação ao progresso da região. “Todos sabemos que a colonização amazônica foi uma necessidade para o Brasil, fruto de uma estratégia nacional. Construímos uma região rica e grandemente habitada, que precisa continuar crescendo”, afirma.

Segundo Marcos Rogério, a preservação ambiental precisa ser feita de maneira a gerar dividendos para quem vive na Amazônia. “Como governador, quero trabalhar para a certificação das reservas ambientais para venda de créditos de carbono, que ajudam na preservação das florestas e dos povos tradicionais e geram economia e valorização para quem mora na Amazônia”, afirmou, acrescentando que “Nós temos hoje [em Rondônia] mais de 60 áreas ambientais que são ativos econômicos importantes. A floresta em pé é um ativo econômico. Então temos que certificar essas áreas, precificar esse potencial natural e faturar”.

Para Marcos Rogério, um dos problemas históricos do Estado foi a criação de 11 reservas florestais sem dialogar com quem já morava nessas áreas produtivas. “Temos que olhar para o problema e buscar os meios jurídicos e legais para resolver. Equilibrar desenvolvimento com sustentabilidade é nossa meta”, afirmou. O candidato disse, ainda, que quer trabalhar por uma sustentabilidade ambiental que não perca de vista a geração de emprego e renda com a economia verde.

Extração mineral

Marcos Rogério explicou que é preciso avançar com a regularização da extração mineral, e que esse tema será debatido com o presidente Jair Bolsonaro (PL),  o Congresso Nacional e os órgãos reguladores. “Enquanto não avança com esse assunto para regularizar, a garimpagem continua ilega e o Estado deixa de arrecadar e fazer investimentos públicos”, afirmou.

Outro assunto que preocupa o candidato é a falta de regularização fundiária do território. Segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Rondônia tem quase 30% de seu território ocupado por terras não destinadas, ou seja, não há controle sobre essas áreas, além de seus proprietários serem tolhidos dos benefícios de um imóvel titulado.

Marcos Rogério afirmou, também, que muitas empresas, antes de comercializar o alimento, querem saber a origem do produto. “Empresas querem a origem da soja e do gado. Se foi plantado ou criado em área de desmatamento ilegal ou não. E quando não tem a certificação de origem, as empresas não compram e os produtores ficam no prejuízo. Só vamos corrigir isso com regularização fundiária, que é o maior programa de controle ambiental que existe”, disse o candidato.

(Assessoria)

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