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Mais de 450 empresas em Sinop devem fechar nesta 2ª reforçando protestos; Lucas prevê 500; Mutum e Sorriso também aderem

Mais de 450 empresas fecham, nesta segunda-feira, em Sinop, em adesão ao manifesto que ocorrerá  em diversos Estados contra o resultado da eleição do presidente Lula. São estabelecimentos comerciais de grande, médio e pequeno portes que comercializam centenas de produtos e prestam serviços em inúmeras áreas.

Os proprietários informaram, em grupos de aplicativos de celular, que não estarão funcionando nesta 2ª feira para reforçar o protesto. A lista foi atualizada nesta segunda-feira de manhã.  Eles e parte dos colaboradores devem ir a concentração das manifestações ao lado do estádio municipal, próximo a  BR-163 onde segue concentrado um grande número de apoiadores do presidente Bolsonaro. Foram estendidas faixas cobrando ‘respeito a Constituição’, ‘nossa bandeira nunca será vermelha’ e outras.

Em nota, o presidente da CDL Sinop, Marcos Antonio Alves, manifestou que a entidade “respeita a individualidade e o direito de cada cidadão em manifestar-se de forma civilizada, contra aquilo que não concorda e até mesmo fechar seu estabelecimento, assumindo a responsabilidade por seus atos. Por outro lado, respeita também o direito de quem não queira se manifestar, mantendo sua empresa em funcionamento. Entendemos que a liberdade e autonomia de cada empresário em decidir o que fazer deve ser respeitada”.

Em Lucas do Rio Verde, circula em grupo de aplicativos a lista de empresas cujos proprietários manifestaram que vão fechar. “Até agora são cerca de 500 empresas, de todos os segmentos  e até de combustíveis”, explicou ao Só Notícias, o empresário Vilson Kirst. “São muitas empresas que estão aderindo”. “Estamos nos manifestando de forma particular e não em nome de entidade”, disse Kirst, que presidente a Associação Comercial e Empresarial.

Em Nova Mutum, a Associação Comercial e Empresarial e a CDL informaram, neste domingo, que “grande parte das empresas”já manifestou adesão ao manifesto. Neste sábado, lideranças se reuniram.  O diretor executivo da Acenm/CDL, Rodrigo Rigoni,  esclareceu “que a entidade, por obrigação estatutária, não pode se manifestar oficialmente e nem obrigar seus associados a aderirem à greve. Lembrou, no entanto, que cada empresa é livre, conforme suas diretrizes internas, a decidir sobre o assunto”.

O presidente da CDL, Ronnie Sfredo, destacou entre as causas do movimento a indignação quanto “à crescente onda de censura e perseguição por parte do STF e do TSE, especialmente do ministro Alexandre de Moraes, contra empresários, influenciadores, políticos e cidadãos comuns. Também a grande quantidade de anomalias denunciadas pelas auditorias no processo eleitoral de 2022, bem como a intransigência da corte eleitoral quanto a explicar tais denúncias”.

Em Sorriso também haverá adesões de muitas empresas.

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Só Notícias (atualizada 07:51h – 07/11 – fotos: Só Notícias e divulgação)

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