Ataque do adolescente, que teria 14 anos, foi motivado por bullying segundo informações da PM; um docente está em estado grave.
Um adolescente, de 14 anos de idade, esfaqueou ao menos três professores e um aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada na rua Doutor Adolfo Melo Júnior, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (27).
De acordo com informações da PM (Polícia Militar), um dos professores sofreu uma parada cardiorrespiratória e está em estado grave. Os outros dois docentes foram socorridos a hospitais, mas o estado de saúde deles não foi confirmado — um está no Hospital das Clínicas, na zona oeste. Já o aluno atingido sofreu um corte superficial conforme os agentes de segurança.
O responsável pelas facadas foi identificado e contido, mas ainda permanece na escola com a polícia. A corporação acredita que a motivação dos ataques tenha sido bullying — o autor do ataque teria feito postagens nas redes sociais.
A direção da unidade informou que os alunos serão liberados gradativamente. Pais e familiares estão em frente à unidade escolar, desesperados e preocupados com os seus filhos. Imagens feitas pela equipe da Record TV, que está no local, mostram os responsáveis chorando. Viaturas da polícia e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) estão no local.
A polícia fez uma varredura em todas as salas de aula e banheiros para encontrar crianças que possivelmente teriam sido machucadas. As aulas nesta segunda foram canceladas.
Professores heróis
Os professores feridos tentaram segurar o autor do ataque, já que ele queria matar um colega,. Foi nesse momento em que se tornaram alvos do rapaz.
Uma aluna explicou que a briga entre os dois estudantes envolvidos começou na semana passada e, hoje, o adolescente teria levado uma faca para se vingar. A menina informou, ainda, que uma das professoras esfaqueadas “era de idade”. “A gente não sabe se ela vai ficar bem ou não”, revelou à Record TV.
A professora foi socorrida e levada de ambulância ao hospital. Ainda não houve a divulgação do boletim médico, mas os alunos acreditam que ela está em estado grave.
A polícia trabalha com a hipótese de que o adolescente teria planejado o ataque após essa briga com o colega.
Com medo de o atentado se alastrar pelo colégio, outros professores, que viram a cena, gritaram na escola para alertar as demais turmas para trancar as portas.
Fonte: *Via R7