A proposta foi apresentada ao Governo do Estado, pelo deputado Cirone Deiró e prevê um conjunto de ações a serem realizadas pela Secretarias de Estados da Educação e Secretaria de Estado da Segurança
O Programa Escola Protegida, proposto ao Governo do Estado pelo deputado Cirone Deiró, deverá ser desenvolvido por meio de uma parceria entre as instituições governamentais e a comunidade escolar. Ele explicou que apresentou a proposta com o objetivo de atender reivindicações de pais de alunos e de profissionais da Educação. “O clima no ambiente escolar é de insegurança já está afetando o aprendizado e a frequência escolar”, disse.
Cirone informou que o programa envolve ações a curto e a médio prazo, como a instalação de portas com detectores de metais, patrulhas escolares, monitoramento por câmeras e ações de apoio psicológico. “Temos que unir forças para garantir a segurança dos estudantes e dos profissionais da educação, como também para diminuir a angustiante preocupação dos familiares”, disse.
Deolizano Lacerda de Brito, pai de aluno e membro do conselho de uma escola pública estadual de Cacoal, disse que a execução de ações concretas em favor da segurança nas escolas, é fundamental para que os estudantes possam dar continuidade a rotina, sem tensão ou traumas, em relação a fatos violentos ocorridos recentemente em outros ambientes escolares.
Sobre as medidas para tornar as escolas mais protegidas, Deolizano disse que entre elas está a melhoria do controle de entradas e saídas na escola, o aumento da altura dos muros, o monitoramento por câmeras, a instalação de portas com detectores de metais, verificação de áreas de risco dentro das escolas, a manutenção de inspetores de pátio, além de ações de apoio psicológicos.
Evasão escolar
Na opinião de Deolizano, é necessário que se tome providências urgentes, para evitar que o atual clima de medo se torne ainda maior e contribua para aumentar a evasão escolar. Ele também fez um alerta aos pais, para acompanhar a vida escolar dos filhos. “Precisamos saber como está o aprendizado de nossos filhos, quem são seus professores, seus colegas, se eles realmente estão chegando até a escola, pois sabemos que muitos não tem boa convivência em casa e tudo isso contribui para a perca dos valores morais e religiosos e consequentemente nos leva a este caos que estamos vivendo”, disse.
Assessoria de Comunicação