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Dia da Adoção: Rondônia tem quase 20 crianças aguardando por um lar

Dados do Tribunal da Justiça apontam que estado tem mais interessados do que crianças disponíveis para adoção

Estado tem 256 pessoas aguardando para adotar uma criança — Foto: Getty Images

Adoção significa a aceitação legal de uma criança como filho. E é essa mensagem que foi lembrada nesta quinta-feira (25), data em que se celebra o Dia Nacional da Adoção.

Um dos objetivos desta data é conscientizar a população sobre a importância de adotar e assegurar o direito de crianças e adolescentes à convivência em sociedade.

Em Rondônia, existem 17 crianças aguardando um lar, conforme mostram os dados divulgados ao g1 pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), por meio do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA).

Segundo o judiciário, no estado há 256 pessoas aguardando para adotar uma criança, um número maior de pretendentes à adoção do que crianças disponíveis. Somente em Porto Velho são 55 pessoas à espera de um filho adotivo, e aptas para adoção só existem 3 adolescentes.

Isso acontece pelo processo burocrático que a prática de adoção envolve e a demora do processo pode ser justificada com a seleção criteriosa e cuidadosa dos respectivos tutores.

Como funciona o processo de adoção?

Interessados em acolher uma criança devem buscar o Setor de Adoção da Vara da Infância e Juventude mais próximo. No local, profissionais especializados podem fornecer as informações e esclarecimentos necessários para orientar a decisão de adotar.

Em Porto Velho, a 1° Vara da infância e Juventude fica localizada na Av. Pinheiro Machado, nº 777, 4º andar, Olaria.

Passo a Passo

  1. Se informar sobre as documentações necessárias e prepará-las.
  2. Fazer um pedido de habilitação para adoção na Vara da Infância.
  3. Participar do curso preparatório para a adoção.
  4. Passar por avaliação psicossocial.

Caso o pedido de habilitação seja aprovado através de sentença judicial, os candidatos serão inscritos no Sistema Nacional de Adoção para aguardar a notificação de uma criança que se encaixe no perfil escolhido. Durante a pandemia, todas as ações passaram a ser virtuais.

Os possíveis pais e as próprias crianças são preparadas para adoção através de vários processos. Momentos como de luto por perda da família biológica, por exemplo, são trabalhados com atendimento psicossocial.

Fonte:G1 RO
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