Comparado ao ano anterior, que teve 1.053 óbitos, houve um aumento de 3,89% nas mortes por dengue. Já em relação a 2015, o crescimento foi ainda maior, com um índice de 11%.
Os estados do Sudeste foram os mais afetados em 2023. São Paulo registrou o maior número de mortes por dengue (286), mas houve uma queda de 43,2% em comparação a 2015, quando o estado teve 504 óbitos. Exceto pelos estados do Acre, Amapá e Roraima, todos os demais registraram mortes pela doença no ano passado.
As projeções para 2024 indicam que a região Centro-Oeste poderá enfrentar uma epidemia de dengue, devido ao menor número de circulação do vírus nessa região. O Sudeste também tem um alerta especial para Minas Gerais e Espírito Santo, com potencial epidêmico. O Paraná apresenta um potencial muito alto, enquanto o Nordeste terá um aumento nos casos, porém abaixo do limite epidêmico.
A Secretaria Municipal de Saúde de Dourados (MS) deu início à campanha de vacinação contra a dengue. A vacina aplicada é a Qdenga, do laboratório japonês Takeda, que em outubro do ano passado foi desprezada pelo governo Lula.
A vacina Qdenga já está disponível na rede privada de saúde, desde julho de 2023, e oferece imunidade completa com duas doses, sendo a segunda aplicada três meses após a primeira. Segundo a prefeitura de Dourados, o laboratório já entregou aproximadamente 90 mil doses, distribuídas para todas as unidades básicas de saúde (UBS).
Qual a eficácia da vacina japonesa?
A eficácia geral da vacina Qdenga alcançou 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo, após 12 meses da segunda dose. Além disso, o imunizante também reduziu as hospitalizações em 90%. Segundo o laboratório Takeda, a imunização oferecida pela vacina tem duração de até cinco anos.
Fonte: Terra Brasil Notícias/O Antagonista