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Dez casos suspeitos de varíola dos macacos estão sendo investigados em Rondônia

Caso suspeito de Rolim de Moura foi descartado
Ilustração/Internet

Rondônia notificou 17 casos de suspeita da doença monkeypox (varíola dos macacos). Segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa). Dos 17, sete foram descartados e 10 estão em processo de investigação.

No começo do mês de agosto, uma reportagem afirmou que Rolim de Moura tinha um caso em investigação. Porém, há a informação de que o caso também foi descartado após exames derem negativo para monkeypox.

De acordo com o diretor da Agevisa, há uma equipe técnica criada para fazer todos os acompanhamentos necessários dentro do Estado de Rondônia, fazendo sempre uma atualização de dados a nível nacional.

A investigação realizada nos pacientes obedece às recomendações do Ministério da Saúde. Oficialmente não existe nenhuma vacina para essa doença e a primeira ação do cidadão ao suspeitar de algo é procurar a unidade de saúde.

SINAIS E SINTOMAS

Na grande maioria dos casos, os sinais e sintomas são leves e moderados. As lesões de pele costumam aparecer no rosto, nas extremidades (palma das mãos e planta dos pés), na mucosa da boca, nos olhos e na genitália.

TRANSMISSÃO

Contato com pele lesionada ou fluidos corporais de pessoas infectadas ou objetos contaminados.

ATENDIMENTO

O atendimento inicial deve ser realizado, preferencialmente, nas Unidades Básicas de Saúde – UBS da Atenção Primária, indicando-se internação hospitalar para casos que apresentem sinais de gravidade.

ISOLAMENTO

Para pacientes sem sinais de gravidade, recomenda-se isolamento domiciliar por um período de 21 dias, que corresponde ao período máximo de incubação e de transmissibilidade.

RECOMENDAÇÕES

Isolar o paciente de outros membros da família, quando possível, em quarto/ambiente ventilados e em cama separada. Caso não seja possível isolar individualmente, manter o distanciamento de pelo menos um metro;

Evitar visitas e contato com animais;

Evitar uso de lentes de contato, visando reduzir a probabilidade de infecção ocular;

Não utilizar barbeador em áreas com lesão cutânea;

Vestimentas, roupas de cama e de banho do paciente devem permanecer separadas das dos cuidadores;

Não sair de casa de forma desnecessária; restringir as saídas para consultas médicas, e ao sair utilizar máscara (trocando quando úmidas ou danificadas); protegendo as lesões (usando camisas com mangas compridas e calças), evitando aglomerações e transporte coletivo;

Não entrar em contato com gestantes, crianças ou imunossuprimidos;

Não compartilhar talheres, os quais devem ser lavados com água entre 60°-90°C e sabão comum. Na indisponibilidade de água aquecida, pode ser utilizada solução contendo água sanitária;

Descartar os resíduos contaminados (como máscaras e curativos) de forma adequada, conforme orientação das autoridades sanitárias, podendo-se seguir para a Monkeypox, as mesmas recomendações preconizadas para a covid-19;

Quando for descartar o lixo, utilizar sempre que possível, luvas descartáveis.

Fonte: Diário da Amazônia

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