No total, mais de 800 sacas de milho e fertilizantes foram apreendidas
Um comerciante de 46 anos e um motorista de caminhão de 48 anos, foram presos após serem flagrado com várias sacas de milho, furtadas de uma empresa que transporta grãos no rio Madeira. O flagrante aconteceu na comunidade São Miguel, na capital.
De acordo com as informações, agentes da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Velho, coordenados pela delegada Fabrízia Elias Soares, iniciaram a investigação há tres meses após a empresa denunciar os frequentes furtos de carga que estavam ocorrendo, dando um prejuízo para a transportadora de mais de 80 mil reais.
A polícia apurou que as sacas de milho, vinham do estado do Mato Grosso e eram descarregadas em Porto Velho.
Segundo a Polícia, os criminosos aproveitavam o momento em que as cargas chegavam na cidade de balsa e ancoravam no rio. Era nesse momento que o furto era praticado.
Com as informações, os policiais começaram as diligências. No momento em que os investigadores estavam chegando na comunidade São Miguel, o motorista de um caminhão foi abordado.
Questionado, ele confessou para os policiais que teria pego a carga na comunidade e disse o local onde teria feito o carregamento das sacas de milho furtadas. Dentro do veículo, a Polícia encontrou 100 sacos de milho.
Ao chegar no endereço citado, os policiais avistaram um homem, de 46 anos, que é comerciante e conhecido da Polícia. Aos policiais, o suspeito acabou confessando que teria vendido as sacas de milho.
O comerciante disse ainda, que outro homem, era o responsável por furtar as sacas de milho de uma balsa e ele ficava responsável por vender, mas a Polícia já sabia que ele também furtava as cargas.
Os policiais foram até o depósito do comerciante, e encontraram 38 sacas de milho, escondidas.
As diligências continuaram, e os policiais conseguiram apreender outras sacas de milho que estavam escondidas na região da comunidade de São Miguel. No total, mais de 800 sacas de milho e fertilizantes foram apreendidas.
Os dois suspeitos, receberam voz de prisão e foram levados para a sede da Polícia Civil, onde foram ouvidos pelo delegado e encaminhados para o presídio.
Fonte: Diário da Amazônia