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Jovem de 18 anos, grávida de 8 meses, é morta por ‘amante’ que não quis assumir o filho, segundo polícia

A família de Debora da Silva Alves, de 18 anos, desaparecida desde o dia 29 de julho, disse que o corpo encontrado nesta quinta-feira (3), em uma área de mata na Zona Leste de Manaus, é da jovem. Ela estava grávida de 8 meses.

O Instituto Médico Legal (IML), no entanto, não confirmou e pediu tempo para poder identificar o corpo.

O corpo foi encontrado durante a manhã desta quinta, em uma área de mata localizada no Mauazinho. A mulher foi queimada e teve os pés cortados. Ela também foi encontrada com um pano no pescoço o que, para os agentes, pode levar a crer que ela tenha sido asfixiada.

Apesar do corpo não ter sido formalmente identificado pelos legistas, a família de Débora esteve no IML durante a tarde e disse que o corpo era da jovem.

“Reconhecemos pelos brincos, parte dos cabelos e pelo vestido que ela estava usando. A mãe dela e eu também reconhecemos”, disse a tia da jovem, Rita de Cássia Silva.

Desaparecimento ocorreu no sábado

A jovem desapareceu na Rua Filadelfia, no Bairro Gilberto Mestrinho, também na Zona leste da capital, após sair de casa para se encontrar com o pai da criança.

Segundo a família, o homem vinha ameaçando Débora por não aceitar a gravidez. Ele seria casado e temia o fim do relacionamento com a atual mulher.

Suspeito preso

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) afirmou, nesta sexta-feira (4), que Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos, foi assassinada pelo amante, o vigilante Gil Romero Machado Batista, de 41 anos.

Segundo a polícia, a vítima estava grávida de oito meses, e o homem não queria assumir o filho.

Gil Batista é considerado foragido. Na quinta-feira (3), a Polícia Civil prendeu José Nilson, conhecido como “Nego”, por participação no crime.

O suspeitou contou à polícia que Débora teve o corpo carbonizado, com o bebê na barriga. O corpo da vítima foi encontrado, na manhã de quinta-feira, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.

Segundo a delegada Débora Barreiros, delegada adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a área de mata faz parte do terreno da empresa onde Gil Romero trabalhava como vigilante.

Em depoimento, José Nilson relatou que, no dia do crime, Gil Batista chegou ao terreno com a vítima dentro de um carro, já desacordada. Depois, segundo a polícia, os dois atearam fogo no corpo dela dentro de um camburão. Em seguida, o corpo foi jogado na área de mata.

Debora estava desaparecida desde o dia 29 de julho deste ano. A família esteve no Instituto Médico Legal (IML) na quinta-feira, e reconheceu o corpo.

“Reconhecemos pelos brincos, parte dos cabelos e pelo vestido que ela estava usando. A mãe dela e eu também reconhecemos”, disse a tia da jovem, Rita de Cássia Silva.

Nesta sexta-feira, a Polícia Civil afirmou que exames da arcada dentária confirmaram a identidade da vítima.

Fonte: g1 AM

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