Uma mulher foi presa suspeita de tentar afogar a filha de seis meses na piscina de um clube em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. Câmeras de segurança registraram quando a mãe afunda na água com a bebê e, segundo a polícia, bate a cabeça dela na borda da piscina.
A bebê foi retirada da água por funcionário do clube e, segundo a Polícia Militar (PM), levada pelo Conselho Tutelar para o Hospital Municipal. O g1 pediu o estado de saúde para o hospital, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Segundo o Conselho, ela está bem.
A situação aconteceu no fim da tarde desta terça-feira (14) e a mãe, que não teve o nome divulgado, foi presa em flagrante. O caso será investigado pela Polícia Civil de Cidade Ocidental.
Conforme o Boletim de Ocorrência (BO), um comerciante chamou a polícia ao ver a mulher sufocando a bebê de uma “forma louca” com uma mamadeira, no bairro Parque Estrela Dalva 3. Segundo o homem, depois disso, a mãe saiu andando e entrou em um bar da região, que também é um clube.
Quando os policiais chegaram no clube, segundo o BO, encontraram a bebê com os funcionários do estabelecimento. Eles contaram à polícia que a mulher chegou no local e, sem pedir autorização, pulou na piscina com a bebê no colo e ainda com roupas. Por estranharem a situação, eles a observaram.
De acordo com o relato dos funcionários, a mulher mergulhou diversas vezes com a bebê, jogou a cabeça dela na borda da piscina e começou a afogá-la. Assustados, eles tomaram a criança das mãos da mãe. Segundo os funcionários, quando foi retirada da água, a bebê estava sem ar.
Após a bebê ser levada para o hospital, a mãe foi encaminhada para a delegacia. Conforme informações do boletim, a mulher, que está no regime semiaberto por roubo, aparentava estar bêbada e sob efeito de drogas.
‘Estava brincando’
Segundo Carlito Lacerda, nomeado para atuar na audiência de custódia da investigada, a mulher alegou que estava “apenas brincando” com a bebê.
Carlito Lacerda explicou que foi nomeado apenas para atuar na audiência de custódia e não tem informações de quem prossegue na defesa da mulher. Ao advogado, ela teria dito que não tem condições de pagar um profissional para defendê-la.
O caso está em segredo de Justiça. O advogado e o Conselho Tutelar não informaram com quem ficará a guarda da bebê.
Fonte: g1 GO