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Mães atípicas são homenageadas em sessão solene

Uma sessão solene que será realizada na Assembleia Legislativa, no dia 2 de junho, marcará o encerramento da Semana da Mãe Atípica. O evento inicia-se às 14 horas e deverá contar com a participação de familiares de pessoas com deficiências, autoridades e especialistas na área. As homenageadas foram escolhidas pelas próprias mães pela relevância dos trabalhados prestados pela causa da inclusão. As mães atípicas residentes no interior do Estado serão homenageadas em datas posteriores, em seus municípios de origem.

A iniciativa visa chamar a atenção das autoridades, sobre a necessidade da criação de políticas públicas para apoiar as mães de pessoas com deficiência. A Semana da Mãe Atípica foi instituída pela Lei 4.615/2019, de autoria do deputado estadual Cirone Deiró (União Brasil). Por meio da lei, a primeira do país, o deputado propõe a realização de atividades e ações para conscientizar a sociedade sobre a importância de apoiar as mães, que enfrentam os desafios diários do cuidado com seus filhos atípicos.

A mãe Luciane Batista Didone Silveira, disse que a Semana da Mãe Atípica contribui para mostrar para as autoridades e sociedade em geral, a realidade dos familiares das pessoas com deficiência e consequentemente as providências que precisam ser tomadas para que as necessidades existentes sejam atendidas. “O deputado Cirone tem estado sempre a frente das causas das pessoas com deficiência e esta é mais uma iniciativa importante para nós, porque contribui para dar visibilidade para tantas mães atípicas”, afirmou.

Luciane explicou que ser mãe atípica não é fácil, “pois lutamos todos os dias com muitas recusas”. Segundo ela, falta medicamentos, médicos, professores mediadores e vários outros profissionais para atender as necessidades de seus filhos. “São muitas coisas que a gente precisa e não consegue e isso acaba frustrando, desiludindo”, explicou, acrescentando que as dificuldades acabam levando muitas mães ao esgotamento, a depressão e a outras situações que poderiam ser evitadas por meio de ações do poder público. “Precisamos realmente estar próximos as autoridades e a sociedade em geral, para que possamos ser ouvidos, para que nos conheçam, pois muitas vezes não somos atendidos, porque a pessoa que está ali não conhece nossa realidade “, disse.

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