O candidato ao governo de Rondônia Marcos Rogério (PL) participou na noite desta terça-feira (18) de entrevistas realizadas pelo Jornal de Rondônia 2ª edição e pelo g1 Rondônia. O candidato a reeleição falou sobre temas como ligação com o governo federal, desmatamento e privatização da BR-364.
A ordem das entrevistas foi definida em sorteio durante reunião com os assessores dos candidatos. Na segunda-feira (17), Marcos Rocha (União) foi entrevistado nos estúdios da Rede Amazônica em Porto Velho.
O candidato Marcos Rogério começou a entrevista falando sobre a administração do Estado caso o atual presidente, Jair Bolsonaro, não seja reeleito. “Quem assume o governo do estado tem a responsabilidade de governar para os rondonienses. Primeiro que eu não acredito que vai assumir o governo federal um presidente da oposição, eu acredito na reeleição do presidente Bolsonaro e trabalho para isso. Agora como governador do estado de Rondônia, eu vou trabalhar para os problemas do estado e exigir aquilo que é direito do estado de Rondônia do governo federal, com apoio da bancada federal. Chamar a bancada federal para estar próximo do governo e ajudar a enfrentar os problemas do estado”.
Sobre os altos índices de desmatamento no estado, o candidato afirma que a fiscalização já acontece, e propõe reforma agrária como solução para o problema. “Acho que para fiscalizar o que está errado nós já temos forças demais. Nós temos Ibama, nós temos ICMBio, nós temos Sedam, nós temos Polícia Ambiental, que está aí fiscalizando. Quem faz, quem pratica o crime recebe multas e multas pesadíssimas. Os órgãos fiscalizadores, a política de controle do estado, ela é muito forte. Agora, o maior programa de controle e de preservação ambiental é regularização fundiária. Quando você coloca a terra no nome de quem está em cima dela, no CPF de quem está em cima, você tem um programa efetivo de controle do desmatamento. O maior incentivo ao desmatamento é a ausência de regularização”.
O candidato também disse ser contra a privatização da BR-364 no formato como foi proposto. “Eu vou meter o pé no freio nesse processo [de privatização]. Do jeito que está hoje é injusto com o rondoniense, o modelo, e olha que eu sou da base do governo. O Ministério da Infraestrutura abriu aí as audiências para discutir a concessão da BR-364, mas no patamar que tá não dá para aceitar. Eu já conversei com a ANTT, a Agência Nacional do Transporte Terrestre. Eu disse olha, esse modelo não dá. Você pega um caminhão que vai da entrada de Vilhena para cá, até o porto de Porto Velho, o custo das praças de pedágio pode chegar a R$ 1 mil. É um valor muito alto para o pouco investimento que será feito, porque a pavimentação, a duplicação, não vai acontecer imediatamente. São trechos pequenos. Então temos que rever esse modelo, rever esse projeto para não pesar tanto para o rondoniense”.
Nas considerações finais, Marcos Rogério ainda falou sobre saúde e segurança.”Eu quero agradecer a Rede Amazônica por esse espaço nobre e agradecer sobretudo a você eleitor de Rondônia que me deu a chance de estar aqui hoje disputando o segundo turno das eleições para o governo do estado. E eu quero ser governador para cuidar de Rondônia, para cuidar da nossa saúde, tirar a saúde do caos. As pessoas estão sofrendo sem saúde, sofrendo pela falta de segurança pública, as pessoas estão com medo de sair de casa em razão da violência, então eu peço o seu voto, a sua confiança no 22, Marcos Rogério governador e no Bolsonaro presidente”.