Um grupo de vereadores foi até Porto Velho, o que gerou questionamentos na sociedade cacoalense, uma vez que o Ministério Público tem representação local e não haveria necessidade de uso de diária, pagas pelo contribuinte, já que esses vereadores poderiam ter feito esse questionamento no Ministério Público em Cacoal.
Em decisão exarada no dia 05 de junho, a Procuradoria Geral da Justiça decidiu arquivar o processo, pois não viu ocorrência de crime e nem dolo por parte do prefeito Adailton Furia, atestando que ele agiu corretamente, buscando uma solução para a contratação de servidores.
Os principais vereadores que encabeçaram a denúncia contra o prefeito foram os vereadores Paulo Henrique Silva e João Picheck, que apoiavam a candidatura do vereador Valdomiro Corá e, nessa disputa, abriram uma frente de batalha contra o prefeito.
Agora, com essa decisão, a Justiça reconhece que o prefeito agiu corretamente ao enviar o processo seletivo à Câmara Municipal, solicitando a convalidação de um Processo Seletivo que visava atender à população e a demora na aprovação ocorreu por implicância de alguns vereadores que fizeram de tudo para que ele fosse rejeitado.
Um fato estranho, ocorrido no início deste ano, é que, após meses impedindo que o projeto fosse a plenário para deliberação dos vereadores, o então presidente, João Pichek, aproveitou o período de recesso parlamentar, em que alguns vereadores estavam viajando, para colocá-lo em votação, em uma manobra clara, já que sabiam contar com votos suficientes para rejeitá-lo.
A reprovação do projeto, contudo, causou comoção social, principalmente entre pais de crianças autistas e os próprios vereadores de oposição, conscientes do erro que cometeram, orientaram ao Secretário Municipal de Educação, Gildeon Alves, que reenviasse o projeto e com isso o aprovariam, evitando maiores prejuízos à sociedade.
(Imprensa/Prefeitura)