Domingo, 24 de novembro de 2024, E-mail: [email protected]
,

InícioDestaquesQueiroga critica lucro das farmacêuticas com pandemia em evento na OMS

Queiroga critica lucro das farmacêuticas com pandemia em evento na OMS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou farmacêuticas em evento da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante consignar que houve lucros expressivos da indústria”, afirmou nesta segunda-feira (23).

Queiroga pediu o desenvolvimento de vacinas “ainda mais custo-efetivas [quando o benefício justifica o preço], seguras, eficazes” contra a covid-19 e suas novas variantes.
“Nós gastamos R$ 38 bilhões com vacina. Será que nós temos recursos orçamentários para continuar gastando esses valores? Têm que cair o preço dessas vacinas”, afirmou em um evento do Ministério da Saúde.

Queiroga participa da 75ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça. Esse é o maior evento anual da OMS e a 1ª edição presencial desde o começo da pandemia. A fala focou nas ações do governo federal no combate à covid-19.

“Desde o início da pandemia, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) atuou para preservar vidas, conciliando o equilíbrio econômico e a justiça social”, disse.

Queiroga não citou os números de casos e mortes da doença no Brasil. Mas disse que houve redução de 90% dos óbitos no último ano, atribuindo o resultado à vacinação –que chamou de “importante política de saúde”.

“O governo do Brasil defende, de forma intransigente, a vida desde a concepção, a liberdade, a paz e o respeito à soberania dos Estados”, declarou. A fala foi uma crítica à organização, que defende o direito ao aborto seguro.

O governo federal também é a favor da autonomia do país de tomar decisões que divirjam às da entidade –a dita soberania dos Estados.

Queiroga disse ainda que o governo brasileiro vai assegurar o tratamento dos pacientes que tiveram covid-19 e continuam com consequências da doença.

“Registro o nosso pesar aos familiares que perderam seus entes queridos e reafirmo o nosso compromisso em cuidar daqueles que ainda têm sequelas”, disse.

(Terra Brasil Notícias)

Últimas notícias:

Veja mais notícias aqui