O FOLHA DO SUL ON LINE teve acesso ao laudo da necropsia realizada no corpo de Wilian da Silva Nunes, que morreu na noite de sábado (30) em uma casa noturna de Rolim de Moura.
Dono de uma oficina mecânica em Vilhena, onde morava havia cerca de 10 anos, Wilian estaria visitando o pai, que mora em Rolim de Moura, e resolveu ir à festa que estava sendo realizada em uma casa noturna.
Segundo relatos, Wilian estaria bastante alcoolizado, alterado e dizendo frases desconexas. Ele foi contido pelos seguranças do estabelecimento e colocado para fora do estabelecimento durante um princípio de confusão. Porém, acabou entrando no local pelos fundos, driblando os responsáveis pela segurança, que conseguiram dominá-lo novamente.
Em entrevista ao Folha do Sul, um cunhado de Wilian disse que, ao ser algemado pelos seguranças, ele caiu e, em seguida, ao constatar que o homem estava sem sinais vitais, o Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar atendimento. APolícia Militar também acionada para atender a ocorrência.
Inicialmente, a morte repentina de Wilian foi atribuída a um suposto infarto fulminante, mas a necropsia realizada em Cacoal apontou que o óbito foi provocado por “asfixia mecânica do tipo esganadura”. Ou seja, de acordo com a conclusão do médico legista, Wilian teria sido enforcado.
Algumas pessoas que estavam na festa contaram que o mecânico estava realmente surtado e que dizia estar sendo perseguido por alguém que queria mata-lo. É o caso de um frequentador que assistiu toda a cena, e que gravou um áudio que também chegou à redação.
Outros depoimentos dizem que, para conter Wilian, os seguranças aplicaram um mata-leão nele. Com o laudo apontando a causa da morte, a polícia deverá se aprofundar na investigação do caso.
Wilian deixa uma filha de 12 anos e um filho de 06, ambos morando em Vilhena.
Fonte: Folha do Sul