O primeiro grau da mastite clínica apresenta apenas algumas alterações no leite
Doenças infecciosas representam os problemas mais preocupantes da pecuária leiteira. A mastite, por exemplo, pode reduzir a produção das vacas em até 40%, além de gerar muitos danos para o bem-estar dos animais e prejuízo para as propriedades. O desafio torna-se ainda mais intenso com a chegada do calor e das chuvas, a partir da primavera, e o tratamento para a diminuição da incidência da mastite requer atenção e cuidados essenciais.
“O leite das vacas afetadas por mastite precisa ser descartado, o que causa sérias perdas financeiras – e até mesmo sustentáveis. E para que haja tratamento adequado, em primeiro lugar, é preciso identificar com precisão o tipo da mastite, que pode ser subclínica, sem sintomas aparentes, ou clínica, categoria que possui três graus distintos”, afirma o médico veterinário Guilherme Moura, gerente de serviços técnicos da Vetoquinol Saúde Animal.
De acordo com Moura, doutor em ciência animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o primeiro grau da mastite clínica apresenta apenas algumas alterações no leite. ”Já no segundo grau, é possível perceber as alterações no leite associadas a inflamações nos tetos. No terceiro grau, cuja gravidade vai se intensificando, além dos sinais anteriores, começa-se a notar a prostração do animal”, explica o especialista.
Para o tratamento e a prevenção da mastite, é necessário adotar um manejo correto e a implementação de protocolos sanitários eficazes. Em períodos de chuvas – alerta o especialista – a atenção deve ser redobrada, pois o contato dos bovinos com a terra molhada ou com ambientes úmidos ajuda na infecção das bactérias presentes no solo.
“Uma única dose contribui decisivamente para o tratamento das vacas, porque a formulação de alta tecnologia do Acura® colabora para a maior uniformidade na liberação do ativo ceftiofur, que é um bactericida de 3ª geração, que promove mais estabilidade no complexo formulado e proporciona recuperação rápida para os animais infectados”, informa o médico veterinário.
Fonte: Viviane Passerini/Texto Comunicação