Governo de Rondônia intensifica ações para preservação da fauna aquática no Rio Guaporé

Da redação – Com o objetivo de preservar a biodiversidade e garantir o manejo sustentável dos recursos naturais, o governo de Rondônia desenvolve uma série de ações voltadas à proteção da fauna aquática no Rio Guaporé. Uma das principais iniciativas é o projeto de erradicação do pirarucu (Arapaima gigas) na Reserva Extrativista Pedras Negras, em São Francisco do Guaporé, que vem apresentando resultados expressivos neste ano.

A atividade é coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), por meio da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC), e conta com a participação de colônias de pescadores e comunidades extrativistas locais. Segundo a Sedam, a pesca manejada já resultou na captura de mais de 4 mil quilos de pirarucu até o momento. A expectativa é que, até o encerramento desta etapa, programada para 8 de novembro, o volume total ultrapasse 8 mil quilos. Com a comercialização do pescado, cada extrativista envolvido deve receber cerca de R$ 3 mil.

O governador Marcos Rocha afirmou que as ações reforçam o compromisso do Estado com a conservação do Vale do Guaporé, considerado um dos maiores patrimônios ambientais de Rondônia.

“A conservação ambiental e a proteção das comunidades tradicionais que dependem dos recursos naturais são fundamentais. Essas ações mostram que é possível conciliar desenvolvimento com responsabilidade ambiental”, destacou o governador.

Para o coordenador da CUC, Daniel Santos de Souza, o envolvimento das comunidades locais tem sido decisivo para o sucesso do projeto.

“Os moradores das reservas conhecem profundamente o território e têm sido nossos principais aliados. A integração entre o conhecimento tradicional e o técnico é o que permite alcançar resultados tão positivos na proteção da fauna aquática do Guaporé”, afirmou.

O secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, ressaltou que o trabalho conjunto é essencial para combater o desequilíbrio causado por espécies não nativas.

“O avanço da ação em Pedras Negras é resultado de um esforço coletivo, que reflete o compromisso com a gestão responsável das unidades de conservação”, disse.

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